sábado, 24 de novembro de 2012

ENTRE A DOR E O PRAZER





Pergunta a Osho:
Eu acho que entendo o que quer dizer quando afrima que não é o amor que fere. No entanto o tipo de amor de que está falando não é fácil de encontrar. Por isso o processo de aprendizado e de crescimnto rumo a um amor mais maduro é muitas vezes extremamente doloros. A dor é simplesmente uma parte inevitável do crescimento?
O crescimento é doloroso porque você tem evitado muitas dores na sua vida. Evitando-as você não as destrói, elas vão se acumulando. Você continua engolindo as duas dores e elas permanecem no seu organismo. è por isso que o cresimento é dolororoso; quando começa a crescer, quando decide crescer, você tem que encarar todas as dores que reprimiu. Não pode simplesmente contorná-las.
Você foi criado da maneira errada. Infelizmente, até hoje, nunca existiu uma sociedade neste planeta que não tenha reprimido a dor. Todas as sociedades dependem da repressão. Elas reprimem duas coisas: uma é a dor, a outra é o prazer.
E reprimem o prazer também por causa da dor. O raciocínio delas é que, se você não for muito feliz, nunca se sentirá muito infeliz; se uma grande alegria for destruída você nunca viverá numa dor profunda. Para evitar a dor, elas evitam o prazer. Para evitar a morte, elas evitam a vida.
E essa lógica tem uma razão de ser. As duas coisas crescem juntas; se quer ter uma vida de êxtase, você tem que aceitar muitas agonias. Se quer os picos do Himalaia, você tem que ter também os vales.
Mas não há nada de errado com os vales; o modo de você encará-los é que precisa mudar. Você pode gostar de ambos — os picos são maravilhosos, mas os vales também. E existem momentos em que a pessoa precisa apreciar os picos e há outros em que ela precisa relaxar nos vales.
Os picos são banhados de sol, há um diálogo com o céu. Os vales são sombrios, mas sempre que quer relaxar você precisa ir para a escuridão dos vales. Se quer chegar aos picos, você precisa lançar raízes no vale; quanto mais profundas elas forem, mais altas serão as árvores. A árvore não pode crescer sem raízes e estas precisam se infiltrar profundamente no solo.
A dor e o prazer são partes intrínsecas da vida. As pessoas têm tanto medo da dor que elas a reprimem, evitam qualquer situação que lhes traga dor; vivem esquivando-se dela. E acabam chegando à conclusão de que, se querem evitar a dor elas têm de evitar o prazer também.
É por isso que os seus monges evitam o prazer — eles têm medo dele. Na verdade, estão simplesmente evitando todas as possibilidades de dor. Eles sabem que, se evitarem o prazer, farão que seja naturalmente impossível ter uma grande dor; a dor é só uma sombra do prazer.
Então você caminha pelas planícies; nunca escala os picos e nunca mergulha nos vales. Mas a partir daí você passa a fazer parte dos mortos-vivos, você não está mais vivo. A vida existe entre essa polaridade. Essa tensão entre dor e prazer o torna capaz de compor uma grande música; a música só existe nessa tensão.
Destrua a polaridade e você ficará embotado, envelhecido, desinteressante. Você não verá nenhum significado na vida nem conhecerá o seu esplendor. Deixará que ela passe em branco. A pessoa que quer conhecer a vida e vivê-la precisa aceitar e abraçar a morte. Elas vêm juntas, são os dois aspectos de um único fenômeno.
É por isso que o crescimento é doloroso. Você precisa olhar de frente todas essas dores que sempre evitou. Isso dói. Você precisa enfrentar todas essas feridas que, de algum modo, conseguiu ignorar.
Mas quanto mais fundo mergulhar nas suas dores, maior será a sua capacidade de mergulhar no prazer. Se você conseguir chegar ao limite da dor, será capaz de tocar o céu.
Ouvi falar que um buscador procurou um mestre zen e perguntou, “Como posso evitar o calor e o frio?”
Do ponto de vista metafórico, ele estava perguntando, “Como posso evitar o prazer e a dor?” Esse é o modo zen de se falar em prazer e dor: “calor e frio”.
“Como posso evitar o calor e o frio?”
O mestre respondeu, “Fique quente e fique frio”.
Para se livrar da dor, é preciso aceitá-la, inevitável e naturalmente. Dor é dor — um fato simples e doloroso. O sofrimento, porém, é apenas e sempre a recusa da dor, a reclamação de que a vida não deveria ser dolorosa. Trata-se de uma rejeição de um fato, a negação da vida e da natureza das coisas.
A morte é a mente que se preocupa com o morrer. Se não há medo da morte quem está ali para morrer?
O homem é a única criatura com conhecimento da morte e da sua risada. O milagre é que por isso ele pode até fazer da morte algo novo: pode morrer dando risada! E, se você pode morrer dando risada, só assim dará uma prova de que deve viver dando risada.
A morte é a afirmação final de toda a sua vida — a conclusão, o comentário final. O modo como viveu se revelará por meio da sua morte, pelo modo como você morrer.
Você consegue morrer dando risada? Então é porque é uma pessoa adulta. Se morrer chorando, soluçando, se agarrando à vida, então você é ma criança. Você não cresceu, é imaturo. Se morrer chorando, soluçando, se apegando à vida, isso simplesmente mostra que você está evitando a morte e evitou a vida também, com todas as suas dores.

(Osho)





Texto compartilhado via Facebook pelo meu amigo Matheus D. Guedes.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

ESTAMOS ANDANDO À PASSOS LARGOS PARA A DESUMANIZAÇÃO??




Estive refletindo sobre um assunto que tem me incomodado bastante, "os tempos cibernéticos e sua ação nas interrelações sociais".
Motivada por uma situação pela qual uma pessoa de minha intimidade passou, procurei saber mais do porquê dessa não aceitação do outro e suas escolhas ou mesmo, suas formas de ser e agir diante do mundo.
A situação em questão foi o bullyng sofrido por essa pessoa, ao expressar sua opção sexual.
Não há compreensão, julgar se tornou a palavra de ordem... e isso é consequência da falta de amor e da aceitação do outro como ele é.
Não é de hoje que percebo que as pessoas não se dão tempo para o conhecimento e a vinculação amorosa, seja ela em qualquer nível relacional,
- família
- escola
- trabalho
- amor conjugal
- geral

Essa geração me parece que vê a eternidade passar em questão de minutos, onde um semáforo de 8 fases é uma tempo interminável a se esperar...
A regra do momento é "o aqui e o agora", não há mais tempo para envolvimentos profundos, ou, quiçá, não se sabe o que é envolver-se, o que é dar-se tempo para conhecer algo ou alguém, e na pior das hipóteses...
conhecer-se a si próprio...
Você já se perguntou quais são tuas motivações reais para a vida e qual é o sentido mais profundo da vida além do TER?
Você tem o hábito de sentar-se com sua família para conversar sobre algum assunto, ou mesmo, almoçarem juntos?
Você tira todas as tuas dúvidas no Google ou conversa com as pessoas para dividirem experiências nesse sentido?
O que é o amor, como ele surge, para onde ele vai, e porque as vezes ele não acontece?
A amizade sincera existe?
Você tem mais amigos reais ou virtuais?
Tuas amizades são passageiras, estão ali no teu mundo porque juntos dividem uma sala de aula, ou alguns períodos escolares... e depois disso? O que restará? Eles te conhecem de fato e você os conhece? O que vocês dividem? Onde eles ou você somam diante da vida e dos obstáculos que surgem?
Será que você irá  lembrar do perfume que tua minha amiga ou amigo gostam? Quais as músicas, comidas e lugares de sua preferência? Como é sua família, seus valores? O que esperam construir?
Você sabe exatamente o que quer, o que gosta, quais as escolhas fará para teu futuro?
Qual é o sentido para a vida e o que é de fato importante e essencial para você?
O que ficará quando tudo passar, qual legado você pretende deixar para as próximas gerações?



Será que para as novas gerações os valores como fidelidade, caráter e ética serão apenas conceitos lidos na tela fria de um computador... muito além de si mesmo e do mundo real?
Somos telas... eu te desligo, ou mudo de página... eu te deleto...???
Você e eu somos isso? Tudo está caindo na virtualidade? Até mesmo o amor é um conceito volátil e efêmero, mutante como meu mouse que freneticamente se perde em estímulos, dividindo minha tela ( vida) em coisas que passam ligeiramente por mim sem deixar marca alguma?
O que toca a alma é a carícia essencial - TOQUE...
O toque das mãos, o abraço cúmplice, o deixar-se estar, o olhar nos olhos... a conversa franca andando pelo caminho e sentindo tudo que a vida tem para nos dar...

Aqui complemento essa reflexão com o artigo da Wikipédia que fala da geração cibernética e uma pergunta que fiz no Yahoo Respostas, bjus e até!

Nil Oliver



A geração Y, notoriamente nascida em tempos cibernéticos, por essa razão está se desumanizando?

Vejo que os adolescentes de hoje não sabem amar, ou isso é impressão minha????
O que pensam vcs???

Por pouco fazem bullyng com amigos, não aceitam as diferenças, isolam amigos que pensam ou agem diferentemente, e friamente criticam e rechaçam colegas de seu meio.
A comunicação não é mais olho no olho e sim SMS, FACE, TWITTER, ASK....
Não há cortejo, é uma coisa de chegar, ficar, pegar, beijar, transar sem ao menos conhecer...

Enfim... tenho um filho quase pré adolescente e isso tem me preocupado especialmente....

Bjus!

Geração Y
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Geração Y, também chamada geração do milénio ou geração da Internet[1], é um conceito em Sociologia que se refere, segundo alguns autores, à corte dos nascidos após 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.
Essa geração desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica. Os pais, não querendo repetir o abandono das gerações anteriores, encheram-nos de presentes, atenções e atividades, fomentando a autoestima de seus filhos. Eles cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades, fazendo tarefas múltiplas[2]. Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo. É comum que os jovens dessa geração troquem de emprego com frequência em busca de oportunidades que ofereçam mais desafios e crescimento profissional. Uma de suas características atuais é a utilização de aparelhos de alta tecnologia, como telefones celulares de última geração, os chamados smartphones (telefones inteligentes), para muitas outras finalidades além de apenas fazer e receber ligações como é característico das gerações anteriores[3].
Enquanto grupo crescente, tem se tornado o público-alvo das ofertas de novos serviços e na difusão de novas tecnologias. As empresas desses segmentos visam a atender essa nova geração de consumidores, que constitui um público exigente e ávido por inovações[4]. Preocupados com o meio ambiente e as causas sociais, têm um ponto de vista diferente das gerações anteriores, que viveram épocas de guerras e desemprego.
Mas se engana quem pensa que na Geração Y tudo são só flores. Nascidos numa época de pós-utopias e modificação de visões políticas e existenciais, a chamada Geração Y cresceu em meio a um crescente individualismo e extremada competição. Não são jovens que, em geral, têm a mesma consciência política das gerações da época contracultural. E também, como as informações aparecem numa progressão geométrica e circulam a uma velocidade e tempo jamais vistos antes, o conhecimento tende a ficar cada vez mais superficial.
3 dias atrás

Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta

Bom, nasci na década de 90, mas tive pouco contato com tecnologia e informática quando era criança. Só fui entrar no mundo virtual na adolescência, mas esse contato não foi tão intenso.

Quando vejo os mais jovens hoje, eu fico pensando se eu realmente quero ter filhos. A nova juventude é cada vez mais menos humana e menos sincera. Grande parte dos jovens acessa à internet pra agredir as pessoas ou pra se autoafirmarem através de personalidades falsas. Acho que os jovens em geral escondem seus sentimentos reais (ou será que não têm sentimentos?) e tentam mostrar violentamente suas ideias inquestionáveis sobre o mundo. Ideias baseadas nesse mundo de hoje, repleto de conflitos, de incertezas, de liberdade, de libertinagem, e, principalmente, de falta de fé. Virou moda ser agressivo com os famosos, virou moda ofender pessoas desconhecidas, virou moda repetir as coisas sem questionar, virou moda ter 128127182 amigos virtuais e não mostrar quem vc realmente é pra nenhum deles.

Veja bem, não estou dizendo que essa geração não tem nada de bom, nem estou dizendo que as outras eram perfeitas. Porém, as outras gerações tinham LIMITE. A moral sempre foi falha e sempre houve muita hipocrisia na religião, mas isso controlava as pessoas. E agora as pessoas perderam o controle.

A tecnologia e as ciências destruíram a fé, mas ensinaram os jovens a enxergar apenas o lado prático da vida. Eles não querem refletir, não querer achar um sentido pra sua existência e não têm esperança. Só que assim eles se distanciam do ser humano e passam a se comportar como os outros animais. No fundo, eles querem enxergar o mundo sem responsabilidades, sempre arrumando justificativa pra tudo, pois eles não querem "prestar contas" a ninguém.

Editei a resposta n vezes... kkk. A questão me fez refletir muito.
Bjs.
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Comentário do autor da pergunta:
Resposta fantástica! Obrigada!!!

Mto boas respostas gente, obrigada a todos! Bjus!

Outras Respostas (12)

 
  • Um a cultura globalizada que veio pra unir continentes não é capaz de unir na maioria das vezes uma comunidade. Um amigo hoje pra falar com outro amigo, vai usar a net embora sejam vizinhos, é a dessocialização.
    Bjos
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  • Eh sim!!
    A maioria nao sabe amar!!
    Acha que amou e se decepcionou e mais pra frente descobre que nunca amou!!!

    Biejos!

    Fonte(s):

    ^^
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  • Nos sites são quase só crianças.

    As crianças têm que brincar, ler, ter amigos.

    Assim, os adolescentes.

    Eu me preocupo realmente.

    Beijos
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  • Nao sou religiosa fanatica, mas ao que tudo indica, sao sinais do Fim dos Tempos
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  • Pois é, os tempos mudaram...
    Abraços...
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  • Acredito que não só a geração dos adolescentes não. Sabe, Alane,
    raposas maduras tb apresentam coração de iceberg. Não culpo a
    internet não. Acho que as pessoas estão valorizando bens materiais,
    não sentimentos; tb estão menos tolerantes, na primeira decepção,
    não querem mais investir em outra relação séria. Talvez, seja uma
    maneira de se auto protegerem com relação a futuras decepções.
    Eu por exemplo, tenho horror a paixão. A paixão é uma faca de dois
    gumes, pois vc corre o risco de ficar apaixonada e o outro não.
    Melhor não correr riscos. Bjinhos
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  • Se o seu filho é pré-adolescente, então, de acordo com o texto, ele é geração Z. Se deixar ele fica conectado 24 horas por dia. Se a geração Y cresceu conectada à internet, a geração Z cresceu conectada às mídias sociais. Se a geração Y é individualista e competitiva, a geração Z é... imprevisível, ninguém sabe como vai ser.

    Eu também tenho um filho que está prestes a entrar na adolescência e também me preocupo, mas acho que alguns valores nunca mudam: a ética, o trabalho duro, a família, as verdadeiras amizades. Se você se preocupa é porque seus pais lhe passaram esses valores e agora é a nossa vez, em nossa função de pais, de passarmos isso para os nossos filhos. Acho que, com esses valores, eles estarão preparados para enfrentar esse desafio e serem felizes.

    Apenas um conselho: controle o tempo que o seu filho passa na internet (seja no computador, seja no celular, seja no videogame). Uma hora por dia é mais que suficiente para uma criança com seus 9 a 12 anos (se for mais nova, menos tempo ainda). E não deixe ele usar o micro à noite: dá insônia.
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  • Acredito que não se pode generalizar é preciso saber separar as coisas, tem muitas pessoas que são viciados em internet e já passaram da adolescência a anos luz.
    Eu sai da adolescência a pouco tempo e não sou nada viciada em internet, prefiro mais o contato pessoal. Nunca deixei de estar com meus amigos "reais" pra ficar na net

    Abraços
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  • SOTSOT
    Um Usuário Top é alguém que é entendido em uma categoria específica.
    Desculpe pela frieza com a qual responderei.

    Sou um dos que compõe a última leva da ''geração Y''. Engana-se profundamente ao pensar que, ''não saber amar'', ''não aceitar as diferenças'', criticar outrem pelo ponto de vista diferente e sexo fácil, são coisas reservadas aos jovens ou ao mundo ''moderno''.
    Sempre na história humana, o amor foi algo reservado a poucos. ''Antigamente'' o pessoal se casava virgem sim, mas, depois do casamento, os homens criavam filhos bastardos, sem falar das mulheres que se prostituíam... Ou seja: O casamento era apenas uma fachada, uma mentira para 70% da população. Neste âmbito, nós até que evoluímos em minha opinião. Pois, ao menos, só se casa hoje em dia quem realmente está interessado em algo ‘‘além’’.
    O ''bullying'' sempre existiu, só mudou de nome e criou fama.
    Sobre criticar e não aceitar a opinião de outrem. Olhe para a igreja católica! Promoviam verdadeiras guerras para impor sua opinião! Queimava viva àquela pessoa que tinha outro ponto de vista. Hoje, ainda que, temos um pouco de ‘‘liberdade’’ para escolher nossas crenças.
    Quanto à comunicação. Sim, de fato não existe mais aquela coisa do ‘‘olho no olho’’. Em um mundo onde a informação corre na velocidade da luz, a tecnologia avança ‘‘saltando montanhas’’ e o dia das pessoas parecem ter encolhido para 16 horas, realmente, achar tempo para conversas assim, é difícil.
    Nós praticamente nunca fizemos cerimônia quanto a ter relações amorosas. A própria natureza limita o tempo da paixão, ao suficiente para acasalar, a mulher dar à luz e cuidar da ‘’cria’’ até que ela esteja pronta para se virar sozinha.
    Devemos aceitar os fatos: Nós não somos especiais. Somos animais. As leis da natureza aplicam-se para nós da mesma forma. Podemos regular uma ou outra coisa, mas, em verdade, somos o mesmo ‘‘cômodo’’ do começo dos tempos; A única coisa que mudou, foi a mobília.
  • Boa tarde linda e querida amiga!!!

    Amiga, não podemos generalizar, há muitos jovens muito mais humanos
    que podemos imaginar, que trabalham nas mais novas instituições que
    protegem os animais, as desigualdades etc... Acho que o que acontece
    é que muitas pessoas, principalmente as que amam somente o externo,
    logo se "entregam" a jovens vazios, muitas das vezes belos mas extremamente
    vazios, são as escolhas nossas que pagaremos por elas né....
    Príncipes encantados ou fadas não existem, dai, em qualquer relacionamento,
    devemos mesmo é procurar o conteúdo intimo de cada ser e não as capas.
    Como te disse, desde que o mundo é mundo há indiferenças, crueldades,
    e falta de humanidade, isso não depende de época mas sim dos seres, lógico
    que hoje por uma população bem maior, as coisas ruins são também em
    maiores proporções, e as boas coisas não são divulgadas com a força que
    merecia. Mas há jovens de grande inteligência que são pessoas de muito
    valor no coração, mas devemos aprender onde estamos querendo e como
    estamos querendo encontra-los né ....

    Beijo!
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  • A culpa de tudo está na ideia de individualidade das pessoas. Hoje, uma pessoa não aceita que há diferenças de pensamento exatamente porque acha que o que a pessoa pensa deveria ser uma verdade universal e inquestionável. Por isso surge o bullying, a intolerância. Quanto ao amor, o individualismo acaba por mostrar que demonstrar os sentimentos é uma fraqueza, até porque a outra pessoa pode (e vai) pisar em quem a ama, é só ver hoje como algumas mulheres trocam um cara atencioso e fiel por um canalhas que as tratam mal. Só discordo do que falaram sobre a pessoa desistir de relacionamentos na primeira decepção. Eu já vi isso acontecer depois de várias decepções. Eu mesmo desisti de relacionamentos após dez anos de decepções, era decepção atrás de decepção. É o que acontece quando uma pessoa é deixada de lado diversas vezes, ou quando seu sentimento é correspondido, a outra pessoa quer controlar, acha que ciúme é a coisa mais linda do mundo... os corações das pessoas estão cada vez mais duros. Hoje não há lugar pra demonstrar que gosta, porque uma pessoa entra na frente e estraga tudo, ou a outra pessoa com o pretexto de "se valorizar" pisa, ofende, faz-se de difícil, entre outras coisas. Comunicação tornou-se uma coisa superficial, porque está fácil você falar com uma pessoa do outro lado do planeta sem que ambos saiam de casa pra isso. Ao telefone, nos SMS, facebook e msn não há tímidos, não há defeitos, tudo são flores. Aí acaba-se por criar "máscaras". Ninguém é realmente sincero quanto ao que pensa e sente quando não se está cara a cara. É até uma medida de sobrevivência, porque lá no fundo todo mundo sabe que se demonstrar os sentimentos e dizer o que pensa, vai ver seus "amigos" se afastando cada vrez mais ou sofrendo bullying. Infelizmente, a tendência dessas coisas ruins é só piorar. E eu gostaria de não estar vivo pra ver isso acontecer.
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  • Oi, Alane...Temos de ter um senso critico na medida certa, porque demais nos deixa amargos, de menos alienados,acredito que hoje se está crescendo por crescer,porque as necessidades pelo menos de reles mortais como nós estão satifeitas, apenas criam necessidades inexistentes para as pessoas continuarem esse atual modelo de consumo destrutivo e insatisfatorio, porque você compra um eletronico que em poucos meses se torna obsoleto, apenas o reflexo do que a maioria faz com suas relações sejam elas de qualquer natureza...
    A solução ao meu ver é a criação de relações de qualquer natureza mais duradouros, indo contra essa corrente do consumismo e da instabilidade relacional de hoje...
    Eu mesmo procuro nadar contra a corrente consumista e futil de hoje só compro algo que tem uma funcionalidade que nao tem nos aparelhos que já tenho, procuro ter relações duradouras , densas e satisfatorias em todos os campos da vida, apsar de pertencer a geração Y...
    http://www.youtube.com/watch?v=o0k7UhDpO…
    http://www.youtube.com/watch?v=SIZiotQbK…
    http://www.youtube.com/watch?v=OR2EpD3uP…

    Beijos...


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